sábado, 16 de outubro de 2010
Eu fico com a pureza
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Lampião
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Deixe a estrela brilhar!!!
Outro dia
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Entardecer
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Travestis
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Entendendo coisas difíceis
Veja se tem sentido isso. Existem certos sentimentos que não queria experimentar novamente. O coração pode ficar dilacerado, ferido e o difícil é fazer sarar...
Sarar a dor, o choro, o pranto. Mas, existem sentimentos que não podemos deixar de ter, queria poder fechar as entradas do meu coração, por que as pessoas entram e não conseguimos tirá-las mais. Queria poder entender as tantas coisas difíceis de esquecer de acreditar e até mesmo suportar... Mas, porque o que faço não aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço? Sou mulher que tenta resistir o tempo todo as ciladas das vontades do querer e não querer.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Superação Natural
Por Sheila Pereira
Interessante. Uma grande amiga me fez lembrar de Piaf. Quando assisti ao filme de Edith Giovanna Gassion ou simplesmente Edith Piaf, um dos maiores ícones da canção francesa, a minha primeira sensação foi frustração. É chocante como uma pessoa pode se auto destruir. Uma voz reverenciada por tantos eternos, como Charles Chaplin, destruir seus sonhos e privar outras pessoas de sonhar ao som – vivo - de Piaf. Tudo bem, sei que ela não teve uma infância maravilhosa, era rodeada de problemas. Foi abandonada pela mãe e seu pai levou para ser criada pela avó paterna em um bordel. Passou por sérios problemas de saúde durante a infância. Aos 8 anos, perdeu temporariamente a visão por conta de uma ceratite e também sofria de raquitismo. Infelizmente Piaf, apesar da genialidade e do sucesso que ela obteve ao cantar, esqueceu que foi divinamente iluminada com uma voz sobrenatural. Ela preferiu destruir a vida com o álcool e com as drogas. Morreu prematura aos 48 anos. Todos nós sabemos que o sucesso profissional não traz felicidade. Mas, tem uma coisa interessante que trouxe uma reflexão: histórias de superação nem sempre tem um final feliz. Ela tinha uma superação natural o talento, que não superou a vida, preferindo a morte. Então assistam o filme “Piaf – Um Hino ao Amor”. Uma obra de arte, claro, mas triste.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Domingão
Por Soul Sócrates Santana
O barulho dos ônibus. Uma calmaria de domingo. Em casa descanso o tédio de uma manhã inteira, uma tarde inteira. Aguardo uma noite que chega sem vontade, como se estivesse fazendo hora, deixando o tempo passar. Desligo a tevê e resolvo olhar pela janela. “O velho recurso da janela”, penso comigo mesmo ao escrever este trecho. É só citar a metáfora da janela que logo vem às coisas do mundo, o detalhe esquecido na tevê. A luminária da esquina ganha uma coloração amarelada, as calçadas uma ausência sentida, as árvores um vendaval usual, meu saco uma coçada mais preguiçosa. Tudo faz sentido e também possui um significado. Um domingo qualquer. Apesar da internet, que não funciona. Apesar do telefone, que não atendo. Apesar da tevê, que não me escuta. É domingo. Um dia criado para ser o primeiro, porque, começar é sempre mais difícil. Afinal de contas, no domingo a gente cura o porre de sábado, sem deixar de guardar um pedacinho para tirar um cochilo a mais, pois, ninguém é de ferro e a segunda-feira vem aí, batendo na porta. “Parem as máquinas”, teriam dito meus instintos fabris. De pouco importa. Durmo até tarde (metade da manhã), escovo os dentes, faço uma vitamina e volto para a cama. Acordo às três, remexo a despensa, frito uns ovos, bacon, macarrão, coca-cola, ligo a tevê, troco de canal, ouço o comentário carregado de sotaque do Neto, torço pelo Esporte Clube Bahia, mas, fico por dentro da escalação do Flamengo, Vasco, Palmeiras e, principalmente, do Corinthians, time do Neto. Todo mundo sabe, menos eu e toda a torcida do Baêa. A gente não fica por dentro de nada. Às vezes, tenho a impressão, de que o domingo em Salvador, ainda é mais domingo que nas demais capitais. Fora o futebol, e nós estamos de fora dele, domingo em Salvador é o tempo inteiro, porque, o único lazer que ainda temos é a praia. E só tem praia, leia-se sol, porque praia sem sol é como água no chope, entre outubro e fevereiro. E olhe lá. A prefeitura arrumou um jeito de esbagaçar com tudo e não restou uma única barraca para servir um chope, mesmo com água. Por fim, o que eu quero dizer é que hoje é domingo, estou eu aqui, sentado, neste domingo, escrevendo neste domingo, porque, eu não tenho mais o que fazer. Mas, não poderia ser de outro jeito. Afinal, se fosse de outro jeito, não seria domingo e eu teria mais o que fazer.
sábado, 4 de setembro de 2010
Travesti - Centro do Sexo
Quando comecei fazer esse blog, pensei em contar histórias do dia a dia, do cotidiano das pessoas. Fatos que estão ao nosso lado e ao menos percebemos ou não damos importância. E quando percebemos, olhamos distantes. Estou fazendo a produção de uma série de reportagem sobre as travestis em Salvador. Elas estão sempre nos salão de beleza, clínica de estética ou oficina de corte e costura, mas o que mais se ver são as travestis na prostituição. Pretendo contar histórias de algumas travestis que enfrentaram preconceito, mas que todos os dias tentam conquistar seu espaço na sociedade. Pretendo mostrar os pontos de encontro com os clientes, onde e como vivem essas travestis. O objetivo do trabalho é mostrar que elas desempenham diferentes atividades profissionais desvinculadas da prostituição e, desta forma, lutam pela sobrevivência. A realização dessa série documentária visa desconstruir a imagem estereotipada do travesti como objeto sexual e contribuir para desmistificar o preconceito. Vou contar um pouco dessas histórias, vou mergulhar fundo nesse mundo. Percorrer ruas e bordéis e conversar para descobrir um pouco mais sobre o que está além do Centro do sexo. Realmente, “tem que ser é muito macho para sair às ruas e se assumir” diz Keila Simpson presidente das travestis da Bahia. Vocês vão ver na telinha da Record. Aguardem!!!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Uma aliança - Cotidiano
- Puta que pariu!
Encostada na janela do ônibus, Lurdes Maria olhava cambaleante para a rua. O carro parou. Ia para a Mata Escura. Antônio morava lá. Agarrou-se a porta do transporte e segurou com força. Lurdes se espantou.
- Esses malucos! Ficam fazendo bagunça!
Antônio ignorou. O motorista não queria seguir a viagem enquanto ele não saltasse. Ele batia na lateral do carro com um olhar fixo no retrovisor com a imagem do motorista.
- Arrasta!
Pessoas espremidas gritavam contra e a favor de Antônio.
- Segue essa porra!
- Desce vagabundo!
Lurdes fitava o rosto de Antônio. Até que se ateve a mão esquerda dele. Havia uma aliança.- Leva motor! O homem é pai de família! Ta economizando o dinheiro do pão.
Coisas sem nome
Por Soul Sócrates Santana
16 08 06
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
O Bem Amado
Tenho conversado bastante com algumas pessoas sobre o que é fazer política e fazer politicagem. Infelizmente estamos vivendo um momento de extrema politicagem onde a “politica” se faz concreta nas trocas de favores e o apoio é dado por dinheiro e interesses pessoais. Ontem, assisti o filme baseado na obra de Dias Gomes, “O Bem Amado” que conta a história do prefeito Odorico Paraguaçu, que tem como meta em sua administração na cidade de Sucupira a inauguração de um cemitério. Um exemplo claro de politicagem, que nos trás uma discussão profunda sobre os moldes da política de hoje.
No meio de tantas conversas. Ainda existem pessoas que acreditam na politica humana, igualitária e é claro mais ética. Uma politica que transforma e que pensa no coletivo. Estou falando de uma mudança de atitude, onde existe caráter. Sempre sonhei que poderia fazer mais. Sei que isso é uma questão de tempo, afinal faço o possível para isso e o impossível só demora um pouco mais. Falta muita coisa. Até de um defunto, para cumprir as metas.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
12 de agosto, Cidade do Salvador amanhecerá agitada
Bahia, 1798, novo livro do professor e escritor Luis Henrique Dias Tavares é ilustrado pelo artista gráfico Cau Gomez, da equipe de arte de A Tarde. O paradidático será lançado no próximo dia 12 de agosto, a partir das 18h, no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – IGHB –. A data escolhida é a mesma em que, há 212 anos, a Cidade do Salvador amanheceu agitada por causa dos boletins sediciosos que propunham a separação do Brasil de Portugal e o fim da escravidão. Cerca de um ano depois, em novembro de 1799, quatro negros que integravam o movimento foram mortos e esquartejados na Praça da Piedade.
O novo livro do professor Luis Henrique, que também é o autor do clássico História da Bahia (a 11ª edição da Edufba/Edunesp, revista e ampliada, foi publicada em 2009), foi impresso pela Empresa Gráfica da Bahia e estampa a marca dessa editora quase centenária. Tem o formato 29x21, assemelhado ao de revista, e suas 40 páginas têm o texto e as ilustração em p&b. No dia do lançamento, o livro será vendido por R$ 20,00 e o recurso apurado será doado pelo autor ao Instituto, do qual ele é sócio há mais de 50 anos.
O professor emérito da Ufba Luis Henrique Dias Tavares estuda o movimento de 1798 desde a década de 1950, quando concluiu o curso de Geografia e História e passou nos concursos para professor do Colégio Estadual da Bahia e da Universidade Federal da Bahia. É o tema de sua tese de doutorado. O seu livro História da sedição intentada na Bahia em 1798 foi lançado em 1975 pela Pioneira, de São Paulo, e ganhou novas edições nos anos seguintes. Em 2003, a Edufba e a Edunesp reuniram novos trabalhos do professor sobre o tema no livro Da Sedição de 1798 à Revolta de 1824 na Bahia.
O autor de Bahia, 1798 compartilha a autoria dessa obra com o jovem artista gráfico mineiro Cau Gomez, cujo traço singular fortalece e embeleza as páginas do novo livro. Texto e ilustrações foram conjugados pela maestria do designer Sérgio Tavares. O professor Luis Henrique Dias Tavares nasceu em 1926, em Nazaré das Farinhas. É membro da Academia de Letras da Bahia, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Portuguesa de História. É Doutor Honoris Causa pela Uneb. Fez pós-doutorado na Universidade de Londres, quando estudou – e depois publicou livro a respeito – o tráfico de escravos.
*Luís Guilherme é jornalista, produtor editorial e colunista exclusivo do site Sentinelas da Liberdade. lulapt@svn.com.br
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Tudo Novo de Novo
Hoje acordei assim, com essa sensação de estar fazendo tudo novo de novo...
Há dias não escrevo aqui... Foi um turbilhão de emoções... Eu levanto cedo, tomo banho, passo roupas, tomo café.. pego a chave do carro e saiu.
Resolvi largar tudo de mão e me enfiar de cara no mundo, viver a vida da melhor forma, ser feliz.. Fazer tudo novo de novo... Há 1 mês atrás queria largar tudo, desistir de tudo, mas algo “iluminado” aconteceu.
Compartilhar a mesma toalha. Assistir um bom filme. Sorrir. Dar gargalhadas. É tudo novo de novo. Uma nova e velha canção numa nova versão.
domingo, 1 de agosto de 2010
As idéias surgem na madrugada
Penso que criar idéias é aquilo que o ser humano tem de mais espontâneo. E na maioria das vezes as minhas idéias surgem na madrugada inquieta. É isso mesmo. A minha ansiedade faz pulsar as idéias num passe de mágica. Começo imaginar as coisas com muita clareza. Durante o dia somos mesquinhos e pequenos no pensar! Reclamamos de boca cheia, queixamos-nos de tudo e de todos.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Mais conhecido como Chibata
O nome dele é Idiusan Matos, de 22 anos, mais conhecido como Chibata, há seis meses iniciou os primeiros passos para conseguir superar uma infância difícil. Um menino que corria descalço pelas ruas de Santo Antônio, há quatro anos começou a treinar boxe.
Em outubro do ano passado, no Estádio Municipal de Santo Antônio de Jesus, logo na sua primeira luta como profissional, Chibata arrebatou o título de campeão baiano de boxe como peso leve.
No último dia 15 de abril, em Salvador, ele conquistou o cinturão de campeão brasileiro, na categoria superleve. Numa luta programada para 10 rounds, o pugilista derrotou seu adversário, o pernambucano Sérgio Silva, já no quarto round e à noucaute.
Chibata é natural de Capim Grosso, mas chegou a Santo Antônio aos oito anos de idade. Filho de pais separados, morou em vários lugares e em casa de parentes. Aos 17 anos ingressou no boxe, no Centro de Treinamento Profissional Esperança, da Academia de Mestre Roque. Até o ano passado trabalhava como repositor de mercadorias num mercadinho da cidade. Nos treinos, demonstrava muita garra e despertou a atenção do treinador, Edson Dias.
Após quatro meses no esporte começou a lutar como amador. "O início foi difícil, mas percebi o potencial dele como pugilista. Por isso os colegas de academia o apelidaram de Chibata, uma espécie de chicote. Isso pela força, velocidade e técnica dos golpes", contou o treinador.
Depois do título e sem trabalho, dedicou-se ao boxe e as coisas começaram a mudar. "As pessoas se interessaram em me ajudar. O patrocínio garante minha participação nas disputas e em parte da inscrição. Para o título baiano e o brasileiro contei com o apoio da Superintendência de Esportes de Santo Antônio de Jesus e hoje tenho o patrocínio de uma empresa de Salvador e de comerciantes locais. Já é um bom começo", disse animado.
Para o ex-superintendente de Esportes de Santo Antônio de Jesus, Thenysson Reis, Chibata só precisava de apoio financeiro para a conquista dos títulos. "Talento e garra ele tem de sobra, mas vem de uma infância difícil e necessitava de ajuda para alcançar seus objetivos. Conseguimos colocá-lo na disputa dos títulos e pronto. O resto ele fez sozinho", comentou entusiasmado. Afinal, o pugilista colocou Santo Antônio de Jesus no ranking mundial de boxe.
Filiado à Liga Baiana de Boxe e à Confederação Brasileira de Boxe Profissional, Chibata orgulha-se ao ver o nome dele figurar no ranking brasileiro e também na lista do Conselho Sul Americano de Boxe (Consul Boxe), cuja sede fica em Miami. Agora Chibata se dedica aos treinamentos diariamente como profissional e tem planos de participar de lutas mais rentáveis financeiramente. "Estou treinando incansavelmente. Qualquer tática que o adversário criar eu estou pronto", garantiu.
Gosto de Teatro
“O teatro mágico é o teatro do nosso interior... a história que contamos todos os dias... e ainda não nos demos conta... as escolhas que fazemos em busca dos melhores atos, dos melhores sabores, das melhores melodias e dos melhores personagens que nos compõem, as peças que encenamos e aquelas que nos encerram... nosso roteiro imaginário é a maneira improvisada... de viver a vida... de sobreviver o dia, de ressaltar os tombos e relançar...as idéias, o teatro nosso de cada dia...” O Teatro Mágico
Cinco Coisas
Quero apenas cinco coisas: Primeiro, é o amor sem fim. A segunda, é ver o Outono. A terceira, é o grave Inverno. Em quarto lugar, é o verão. A quinta coisa são os teus olhos; Não quero ser sem que me olhes. Abro mão da Primavera para que continues me olhando...
(Pablo Neruda)
Quanto amor eu guardei
Tom Jobim